sábado, 23 de dezembro de 2017

Capítulo 1 - A História

[Isso mesmo, moçada! Temos uma nova história sendo produzida]

Em dezembro de 2085, a última morte foi causada por guerra. Os EUA perderam a Guerra dos 500 Dias, que ninguém sabe exatamente quantos dias durou. O fato é que em dezembro, o último míssil foi lançado e derrubou o último caça americano no ar. A Rússia uniu-se à Alemanha nessa empreitada, criando uma nova moeda, uma nova cultura e um novo medo. Se antes a sociedade baseava-se no capitalismo e no poder do dólar, no final de 2085 o mundo tinha um novo medo: a fome.
A guerra não foi fácil para ninguém, sem poupar adultos, crianças, ricos, pobres, orientais ou ocidentais. Todos perderam muito e ganharam pouco durante aquele um ano e meio em que as pessoas cavaram buracos no chão e não viram a luz do sol.
Há quem diga que a Guerra dos 500 Dias foi planejada e nasceu de uma conspiração, mas se foi isso mesmo, muita gente se arrependeu de ter planejado aquilo e acabou sendo consumido pelo próprio Frankenstein. Os países que não quiseram se envolver, sofreram com as mudanças no clima, no ar e na própria cultura. Os países que bateram no peito e disseram que queriam participar... Sofreram mais.
No fim, todos perderam a guerra. A população reduziu 80% no final de 2085 e nos próximos 2 anos, mais 5% das pessoas do mundo morreram devido aos ferimentos, subnutrição e mutações genéticas. Algumas partes do mundo ficaram simplesmente desertas e as pessoas criaram novas capitais.
Em 2028 alguns pontos do mundo ficaram férteis e começaram a produzir comida para todos os sobreviventes. O Cinturão Verde começou onde antes ficava o Japão, Indonésia e China. O mundo começou a ficar mais verde aos poucos e com dificuldades. A população ainda passava fome na época, mas finalmente alguns vegetais voltaram a fazer parte do cardápio.
Em dezembro de 2030, exatamente 5 anos depois do fim da guerra, a ONU comemorou o fim da fome mundial. Os projetos de revitalização de plantas e animais começaram em outros lugares do globo, mas sem tanto sucesso. Ainda assim, os governos incentivavam a produção caseira de vegetais. Pequenos pacotes de terra limpa e sementes eram distribuídos em postos do governo e o mundo finalmente começou a caminhar para a verdadeira paz.
Esse é o tipo de coisa que todo mundo sabe no mundo. Os detalhes são aprendidos nas escolas, com a nova geração de crianças que não passou fome, não sofreu na guerra e nem sentiu os cabelos caindo quando tomou chuva.
Estava tudo bem, até que um dos diversos telescópios apontados para o espaço avistou um cometa se aproximando da Terra dois meses antes. Ele se colidiria com a Terra iminentemente. Era pequeno, não maior que um carro. A NASA logo se propôs a fazer uma missão e desviar o pequeno incômodo, mas as coisas começaram a dar errado. A primeira nave transportava apenas um robô e quando chegou à órbita, os sistemas simplesmente ficaram off-line.
A segunda missão tinha como objetivo reativar a nave morta e saiu apenas sete dias depois. Dois astronautas foram mortos nessa tentativa, visto que a nave explodiu quando foi reativada. A terceira missão já carregava muita pressão nas costas e precisou de mais tempo, sendo enviada quase um mês depois. Cinco astronautas foram enviados diretamente para o cometa e eles relataram algo considerado bizarro: quando chegaram ao espaço, ficaram quase três dias sem responder ao contato da Terra. Câmeras cobertas, microfones no mundo... Quando voltaram a falar, os cinco contaram sobre um sonho com um anjo enviado de Deus. No sonho, o anjo lhes dizia que o cometa era, na verdade, Jesus.
A declaração caiu na internet logo em seguida, claro. Depois da guerra, as pessoas eram cismadas demais para confiarem cegamente no governo e os hackers ouviam e viam tudo. Costumavam ficar quietos, mas naquele momento todos sentiram que o certo seria divulgar.
A NASA sofreu represálias durante a semana seguinte e cogitou enviar mais uma missão, mas a Rússia optou pela praticidade: que deixasse a pedra cair do céu. Os cálculos foram feitos e a cidade de Ponta Verde, cerca de 500 quilômetros da capital brasileira, foi isolada. Apenas a NASA, oficiais russos e câmeras ficaram no local.
Na tarde de 21 de junho, solstício de inverno na capital brasileira, tudo mudou. O grande pedregulho chegou à terra e fez uma cratera realmente gigantesca. Do espaço, os astronautas enviavam áudios “ele chegou, ele chegou!” e na Terra todos estavam assistindo às imagens que vinham das câmeras ao vivo, que corriam para a novidade.
Os oficiais se aproximaram da grande rocha com equipamentos de proteção, mediram a radiação e tudo o que podiam imaginar que fosse perigoso. Além do estrago feito pela cratera, a grande bola de pedra não oferecia perigo. Algumas horas depois as equipes de jornalismo e cientistas estavam por lá. Segundo os primeiros relatórios, a pedra era oca.
Houve um debate político sobre abrir ou não a rocha. Alguns diziam que ela deveria ser devolvida ao espaço, enquanto outros diziam que ela deveria ser aberta e estudada. Assim que anoiteceu, a pedra começou a rachar lentamente como um ovo. Todas as pessoas se afastaram e todas as câmeras se aproximaram.
Foi então que depois de um “plec”, a rocha quebrou em três e cada pedaço caiu para um canto. As câmeras se aproximaram e ali estava o nascimento mais bizarro e mais televisionado da história da Humanidade. Um bebê de cerca de dois meses, encolhido, dormindo profundamente, de pele morena e cabelos escuros, deitado sob a pedra negra vinda do espaço.
O mundo segurava a respiração naquele momento.

Com a aproximação das luzes das câmeras, o pequeno ser abriu os olhos e começou a chorar. Nenhum vulcão entrou em erupção e nenhuma placa tectônica rachou. Porém ao começar a movimentação, o bebê revelou que era uma menina. Isso fez o cérebro das pessoas explodir.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Hello darkness my old friend

Pois bem, a chama apagou.

É claro que tudo é consequência das nossas ações, como um eterno karma que nem sempre parece ser justo. Deve ser, ou pelo menos me convenço de que é. Talvez seja uma forma de me consolar, assim como os religiosos tentam justificam as atrocidades desse mundo.
A chama, por fim, se apagou. Fui eu que a alimentei e fui eu quem a apagou. A metáfora é muito boa, porque as chamas precisam ser alimentadas e cuidadas para não morrer ou para não saírem do controle. Mexer com fogo é interessante justamente por isso. Não se pode assoprar com muita força para não apagá-lo, mas também não se pode deixar sem ar. Precisa de madeira, mas na quantidade e posição certa para não abafar as chamas. Você pode mexer com ele, manuseá-lo... Mas sem encostar com muita intensidade ou por muito tempo.
E eu acho que é a metáfora perfeita. Coloquei madeira demais e assoprei com força demais. As chamas saíram do controle e morreram.
Que porra essa metáfora significa? Muito simples... Eu voltei ao meu estado natural de espírito: estou amarga. Talvez, nesse momento, com as mãos queimadas.
É provável que eu volte a recolher lenha, mas não agora.. Ou talvez nunca.

Alguns acontecimentos recentemente me levaram a fazer a última fogueira em um lugar que gostava muito. Eu coloquei fogo e fiquei ali, observando e chorando feito uma menininha. Eu odeio chorar. Eu odeio sentir tanto e não ter controle sobre isso. Aquela foi a última fogueira, provavelmente. E nesse caso nem se trata de metáfora, foi realmente a última.
O problema é que nesse caso a culpa não foi minha. É claro que estou reagindo às situações de uma maneira não muito agradável, mas sou incapaz de ser mais evoluída e levar a tudo isso numa boa. Eu me decepcionei e fiquei muito (mas muito) irada. Não consigo entender como as pessoas têm essa facilidade toda em fazer tudo terminar em pizza, como se nada tivesse acontecido. Aí vem nego me dizer que não é tudo a mesma coisa, mas a partir do momento em que você convida a pessoa que te traiu pra comer na sua mesa, debaixo do seu teto. Isso não desce pela minha garganta. É como se eu estivesse tentando engolir uma bota.

Além dessa questão, eu caguei também com os relacionamentos. Aparentemente eu joguei tudo pela janela sem querer. Parece que as pessoas se tornaram ar e eu fiquei tentando prendê-los no meio dos meus dedos. Não rolou. Eles simplesmente não são cachorros para que eu os ensine a passear ao meu lado, com ou sem coleira. Não se adestra pessoas se você as ama. É possível, mas é abusivo.
Sabe a história de "deixe ir, se voltar é seu"? Então... Ninguém é propriedade de ninguém. Sem contar que não devemos ser segundas opções de ninguém, então as pessoas não têm que "voltar". Elas ficam porque querem e continuam porque querem.

O que me quebra as pernas foi que eu sempre trabalhei pra me afastar, ser o lado mais fraco da corda, ser quem espera menos. E de repente isso saiu do controle porque por alguma razão eu achei que seria legal me entregar. Por que? Porque os filmes dizem que é fofo? Porque os textos de Facebook dizem que existe justiça no mundo e que todo mundo merece coisas boas? Você é melhor que isso, Gabriela. Eu esperava mais de mim mesma.

Pois bem... Eu estou decepcionada e cansada. Queria que as coisas voltassem a ser como eram há dois meses atrás... É pedir muito? É, eu sei. Tem gente no mundo com problemas infinitamente maiores que os meus (que, olhando friamente, nem chegam a ser um problema efetivamente). Ninguém morreu, ta todo mundo fisicamente bem. Então, como eu tenho tentado me convencer, é pura frescura no rabo.

O fato é que eu preciso aceitar coisas que há anos estavam muito certas, mas eu parei de acreditar. A primeira é que eu fui feita para ser um ser humano sozinho. Eu vou morrer numa cabana fria com no máximo alguns cachorros como companhia. E os cachorros só estarão lá porque terão sido ensinados, ao contrário de seres humanos.
Eu preciso voltar a acreditar que serei sempre o braço em que todo mundo pode chorar, mas que o oposto nunca acontece. O mundo é cruel com pessoas fracas e é isso que eu me tornei nos últimos tempos.

É interessante... Há alguns dias fui assaltada e pensei realmente que iria morrer dessa vez. Reagi, dei uns tapas no ladrão e ele disse que ia atirar. Levantei as mãos e por um breve instante eu tive um medo terrível de morrer. É instinto, não? Nenhum ser vivo quer morrer e é por isso que somos incapazes de induzir nosso próprio afogamento num balde, por exemplo. Fomos programados para sobreviver e manter a espécie.
Mas nós, ao contrário dos outros animais, pensamos. E isso sempre foi nosso maior aliado e inimigo, além de nosso único companheiro. Nossa mente é a única coisa que vai com a gente quando morremos. Mas enfim, eu nem sei porque entrei nessa questão. Perdi um pouco do controle do que estava escrevendo (perceba como eu estou sabendo controlar bem as coisas).

Bom... Hello darkness my old friend

domingo, 14 de agosto de 2016

Que a chama não se apague, por favor

As fotos nas paredes das casas sempre mostram momentos felizes. Ninguém quer ver momentos tristes na estante da sala. As fotos do Facebook também, sempre mostrando pessoas rodeadas de amigos, brincando em parques, viajando pelo mundo e comendo coisas que dão água na boca. Ninguém quer compartilhar a própria tristeza, mas não vê problema algum em compartilhar o vídeo da moça jogando filhotinhos de cachorro no rio ou criancinhas cadavéricas.
A infelicidade dos outros passa rápido, e não tente negar. Nós nos cercamos de imagens boas, de lembranças agradáveis e objetos que nos trazem boas sensações... Mas, bem no fundo, esses objetos se tornam assustadores.
São como as sombras que mudavam de forma na escuridão em nossa infância. Com a luz acesa, uma simples toalha de banho encostada na cadeira; com a luz apagada, um demônio que se arrastava para perto da cama, pronto para pegar nosso pé e nos arrastar para as profundezas do inferno.
Estou em um momento feliz da minha vida. Sucesso no trabalho, sucesso nos estudos, sucesso no amor e em tudo mais que você pode imaginar. É a toalha encostada na cadeira. Sinto-me extremamente querida por um seleto grupo de pessoas que amo e que sei que também me amam. Somos uma família, muitas vezes não de sangue.
Mas, todos os dias antes de dormir, preciso apagar a luz... E então o demônio aparece. Ele tem olhos vermelhos, garras afiadas e arrasta minha alma para cantos escuros. Não quero, luto contra ele... Mas não tenho opção. Me vejo no alto de uma montanha, ouvindo o vento surrar a porta e esperando ansiosamente a morte me levar.
Parte de mim quer se sentar próximo ao fogo, rir vendo fotos antigas, receber um cafuné no cabelo e dormir sentindo braços em volta do meu corpo... Mas parte de mim sabe que não vai ser assim. Essa segunda parte é triste, mas realista. É meu demônio pessoal. Me atormenta, mas me faz sobreviver. O outro lado pergunta: pra que viver longe do fogo?
Meu demônio coloca as fotos dentro de caixas de papelão e as guarda em cantos escuros. Fotos essas que estou tirando hoje em dia, publicando no Facebook ou deixando salvo no Google Drive. Eu sei que vou olhar essas fotos, ler alguns textos e sentir um aperto no coração. Eu já sei quais músicas vou ouvir quando estiver sozinha.

Oh thinkin' about all our younger years
There was only you and me
We were young and wild and free

Sim, eu vou poder dizer que fui selvagem, jovem e livre... Mas o tempo de hoje será um tempo passado. Vou sentir falta das noites deitadas ao lado do fogo, recebendo cafuné no cabelo e suspirando sentindo e guardando cheiros. O tempo de hoje será uma lembrança boa, como uma cicatriz que tem uma história engraçada.
Penso que os outros estarão em suas lareiras enquanto eu estarei fazendo queda de braço com o vento gelado. Algumas pessoas foram predestinadas a serem sozinhas, por mais que não queiram. O fato de eu gostar de brincar com o fogo e sentir um estranho prazer em queimar a ponta dos dedos não é nada para o demônio da noite. Ele apaga o fogo e te arrasta, enquanto você se agarra no que pode. Não adianta puxar o cobertor até a testa e fechar os olhos... O demônio te leva nos braços, rindo da ingenuidade infantil.
Mas, como eu disse, estou em um momento feliz da minha vida. Me agarro com força nos braços que me abraçam, alimento o fogo da lareira e durmo vendo as chamas. Sei que vai acabar, mas preciso ter algo bom para me lembrar... Preciso de uma época young and wild and free pra fazer a música ter sentido no futuro, certo?
Em meu otimismo, espero que essa boa fase dure o máximo possível e que a chama arda mais que uma noite... Que eu tenha que buscar mais lenha e esvaziar meus pulmões para alimentar o fogo... Mas, por favor, continue queimando.




sábado, 28 de maio de 2016

introdução à alguma ideia

As pessoas nascem vazias. Há quem diga que todo corpo tenha uma alma, um espírito, alguma coisa a mais. Não duvido disso, mas o fato é que suas mentes chegam a esse mundo completamente vazias. Não são copos meio cheios ou meio vazios, pois ainda não há líquido preenchendo-os. Existe apenas o copo esperando para ser preenchido com o que cada um conseguir extrair de sua existência.
Alguns preenchem tudo com coisas pequenas, mas que para eles parece muito. Quando o time do coração foi campeão do mundo, a primeira tatuagem, o show da banda favorita que aconteceu na cidade... Outros viajam o mundo, casam, têm filhos e compram milhares de coisas, mas ainda não preencheram seus corações.
Os seres humanos são assim. É tudo relativo para eles. Felicidade, dinheiro, quantidades... Tudo! O que é belo para um é horrível para o outro. Quais são os parâmetros de cada um? Seriam como as digitais nas pontas de seus dedos, únicas no mundo, capazes de identifica-los em meio a uma multidão?
E se essa perspectiva influenciasse em suas respectivas vidas?

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Era a introdução de um conto, mas eu me perdi na ideia e ficou por isso mesmo

quarta-feira, 27 de abril de 2016

SEIS ANOS de Pânico Psicótico

No dia 08/04/10 eu fazia meu primeiro post nesse blog.

Não vou me prolongar nesse post porque, mano... não está sendo fácil.
To fazendo as coisas do meu TCC, trabalhando, estudando, mudei de casa esses dias, to tretando com todo mundo, amanhã tenho prova de geopolítica e NEM comecei a estudar ainda... Sério, tá foda.

Há seis anos eu criei o blog porque algumas pessoas disseram que eu escrevia bem. Eram uns mentirosos, na verdade. Eu escrevia uns absurdos, mas tinha força de vontade. A questão é que acreditei neles e criei um blog.
Foi uma época de puro ócio na minha vida, então basicamente eu escrevia todos os dias e tinha um fluxo interessante de leitores. Uma remota época de Orkut, LOST e Combat Arms. Eu acredito que se tivesse aplicado toda esse energia em algo útil, eu seria poliglota e tocaria uns dois instrumentos. Mas não... A pessoa queria aprender sobre supernovas.

Como eu era há seis anos


Ok. O que eu posso esperar de uma garotinha de 14 anos? Sim, meus caros... 14 aninhos. O meu sonho na época era publicar um livro. Eu já participei de uma antologia, tenho meu nome em um livro físico... Mas não é bem o que eu queria na época. Ainda espero publicar um romance de umas 400 páginas.

Mas enfim.
O blog fez com que eu escrevesse ainda mais e pegasse gosto pela coisa. Acredito que isso tenha exercido influência no que sou hoje. Escolhi estudar jornalismo por alguma razão, não é mesmo?
Atualmente eu não atualizo o Pânico Psicótico com tanta frequência, meus leitores sumiram e... Bem, eu mantenho isso aqui porque ele me acompanhou por anos, então qual é o sentido de apagá-lo?

Percebo que esse blog representa um lado extremo na minha personalidade. O fundo escuro, poucas cores, o clima gelado e talvez um pouco... depressivo. Faz parte de mim, mas não é minha totalidade. Há quem me conheça e diga que não (jamais!) eu teria um blog tão escuro e gótico suave assim. "Fala sério, você é tão animada, falante, cheia de vida!". De fato, sou. A questão é que são coisas diferentes, mas a mesma pessoa.
Faz sentido?
provavelmente não.
Mas não precisa fazer.

Como eu sou hoje em dia

The point is...
Parabéns, Pânico Psicótico. <3
Que nós continuemos por muitos e muitos anos.
Que eu escreva muitos posts sobre vitórias e salve rascunhos intimistas. Que eu nunca abandone esse blog e que nunca abandone a escrita. Que eu escreva, que eu leia, que eu não perca o meu espírito.
Boa sorte, Leão.


O que eu espero do futuro